sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Passeio Pedestre pela ROTA DOS CASTANHEIROS

No dia 8 de Novembro (sábado) a Grau5 organiza mais um Passeio Pedestre na ROTA DOS CASTANHEIROS, na localidade do Açor (freguesia do Castelejo, concelho do Fundão). Clique no link para conhecer o programa e poder inscrever-se.Contacte com a natureza!!!! http://grau5.pt/eventos_detalhe.asp?eventID=90

Até lá, Grau5

Artes e Sabores da Maúnça


Um dos eventos mais saborosos do ano. A tradicional mostra gastronómica na aldeia de Açor, Castelejo (Fundão). Haverá tasquinhas, animação de Rua e um magusto comunitário.
A Festa da Castanha ou Artes e Sabores da Maúnça está cada vez maior, havendo cada vez mais cuidado na escolha de conteúdos de qualidade. Talvez a maior festa de gastronomia regional do concelho do Fundão.
Neste fim-de-semana, as portas das casas abrem-se para o visitante.
Cada casa, na sua loja, na sua sala, na garagem ou no armazém, são "Restaurantes ou Lojas", onde nos podemos deliciar com os seus sabores: o coelho no azeite, a chanfana, os brulhões ou maranhos, o cabrito assado, o feijão com couves acompanhado de carne da salgadeira e enchidos fumados, servidos com muita gentileza, pão caseiro e vinho da Maúnça.
E as sobremesas da castanha, arroz doce, miaus, os queijos "corno" e à ovelheira ou cabreira.
Depois ajudamos a digestão com licores originais como o da castanha, a aguardente de medronho e mel e uma caminhada pelas "tasquinhas", na mira de mais uma gulodice ou para apreciar o artesanato local com grande incidência no tema dos "sete martírios do linho".
Venha daí. Dias 8 e 9 de Novembro. Não falte.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

In Jornal Reconquista


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Terminus augustales de Peroviseu (Fundão) e Salvador (Penamacor).


Estes notáveis monumentos romanos, erguidos para demarcar os territórios políticos e administrativos do império. As suas inscrições são hoje uma fonte crucial para entender o processo de delimitação territorial que se desenrolou na região, no tempo do principado de Augusto entre 4 e 5 d.c (Quando o governador da Lusitania era Q. Articuleio Régulo). Os Terminus augustales de Peroviseu (Fundão) e Salvador (Penamacor), atestam a importância política e administrativa que era dada por este império, primordiais para os estudos epigrafistas na precisa identificação dos territórios da Lusitânia Romana.
Perdido para a investigação, o marco de Salvador, impositivo de fronteira entre os povos co – munícipes da Lusitânia Romana (Igaeditani e Lancienses Oppidani).
Em Agosto de 1971 no moderno Concelho do Fundão, na freguesia de Peroviseu, imprevistamente encontrado pelo Prior da paróquia local, Sr. Padre Luís Leitão, o que a muito os pesquisadores diligenciavam descobrir. O Parco, reparou na existência de uma inscrição esculpida em pedra rectangular que se encontrava no peitoril de uma das janelas da fachada da residência paroquial, atrás de uma laranjeira, no quintal, assente na parede e com a inscrição invertida. No dia 26 de Agosto do referido ano, foi informada a equipa de José Monteiro (destinto arqueólogo e fundador do museu do Fundão), da existência de tal lápide. Recebida a notícia, no dia seguinte a equipa de investigadores deslocou-se para o local. Ajudados pelo Parco e pelas suas sortidas alfaias que depunha no quintal, logo colocaram a descoberto a lápide. E foi assim, em um oscilante andaime, que o Eng.º Bartolomeu Monteiro, começou a ditar os caracteres da inscrição, que logo convincentemente conduziram à interpretação do monumento e do seu teor. Tratava-se da evidençia comprova de um TERMINVS AUGUSTALIS, marco demarcatório dos supraditos povos co – munícipais. Hoje, o harmonioso rectângulo de 1,40 m x 0,46 m x 0,21 m, com um texto graficamente disposto em quatro linhas cheias.
IMP. CAESAR. AVG. PONTIFEX
MAX. TRIB. POTEST. XXIIIX. COS. XIII
PATER PATRIAE. TERMINVS. AVGSTALIS
INTER. LANCIENSES. ET. IGAEDITANOS
A examinada lápide no conjunto dos estudos epigrafistas foi um precioso monumento, que felizmente chegou ao nosso tempo, podendo ser apreciado no novo e moderno Museu Arqueológico Municipal José Monteiro. Para além do exposto fica a esperança de um dia ser descoberto o marco de Salvador, que dista 50 km de Peroviseu.


Bibliografia Consultada:
- Monteiro, José Alves; Ao Redor Do Fundão, Edição Comemorativa Do Centenário De José Monteiro, Edição da Câmara Municipal do Fundão, 1990, pág. 322 a 332.
- Carvalho, Pedro C.; Cova da Beira – Ocupação e exploração do território na época romana, Edição da Câmara Municipal do Fundão e do Instituto da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2007, pág. 98 a 127.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Quem Planta no Outono, leva um ano de abono.

A minha "Póises"

Aqui exponho um pedaço dos confins do meu espírito, a minha “póiesis”. A arte permite-nos viver melhor, ter diferentes olhares e faz-nos sonhar e muito mais quando feita pelo nosso sentido estético. O trabalho que vos apresento são peças únicas, com materiais recolhidos na natureza. Espero que apreciem… aceito encomendas para o T.Movel- 960210726 ou e-mail- daniel.f.m.lopes@gmail.com.




























































sábado, 11 de outubro de 2008

CHAMINÉS


A manutenção é necessária

Quando você se aconchega junto do lume da sua lareira nos dias frios de Inverno ou se aquece junto de um fogão a lenha, esta a levar a cabo uma parte de um ritual de conforto e prazer que se tem mantido ao longo dos séculos. A última coisa em que você pensa certamente é nas condições em que se encontra o cano interior da sua chaminé e por onde escapam os fumos e gases emitidos pela combustão da queima da lenha. Porem se você não lhe dá alguma atenção pode sofrer a surpresa de ela se incendiar e o seu prazer tornar-se num problema bastante aterrador. Uma chaminé suja pode causar um incêndio no seu interior em virtude de ser a parte da casa que esta exposta a altas temperaturas e estar em contacto directo com as chamas emitidas pela combustão das madeiras que se queimam na lareira. Um incêndio numa chaminé para alem de danificar a estrutura da mesma pode incendiar toda a casa ou mesmo explodir causando ferimentos ou a morte de pessoas. Um incêndio numa chaminé pode queimar gases explosivos muito ruidosos e é bastante dramático quando se é avisado por um vizinho ou por um transeunte que a nossa chaminé se encontra a expelir chamas e fumos densos pelo topo pois o proprietário do imóvel apenas é surpreendido dentro de casa por um pequeno ruído, parecendo o motor de um pequeno avião a passar. Dos 100% de chamadas de socorro de incêndio feitas para os Bombeiros em tempo de Inverno 80% das mesma são causa de incêndios em chaminés que por desconhecimento ou negligencia dos proprietários dos imóveis, não efectuam a devida prevenção das chaminés sofrendo assim as consequências do incêndio. Embora existam leis que obrigam os proprietários a limpeza e manutenção do cano da chaminé anualmente poucos são os que efectuam as devidas manutenções nos mesmos. Sempre que uma chaminé arde para alem de toda a sujidade e estragos feitos dentro de casa, criada pela extinção do incêndio pelo bombeiros, aumentam os custos monetários na reparação dos estragos causados na chaminé e no imóvel para não referir outros custos prováveis. Para evitar estes transtornos basta efectuar e limpeza da chaminé regularmente e inspeccionar a mesma com uma frequência relativa sendo aconselhável uma vez por ano, não só pelo riscos do incêndio mas também pelo factor dos pássaros durante o verão escolherem as chaminés para ai edificarem os ninhos o que prejudica depois um óptimo desempenho do cano da chaminé durante o Inverno e provoca por vezes o entupimento dos algerozes da água provocando infiltrações de humidade no tempo de chuvas. 


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Viva, caríssimos contêranios...

Isto é uma ideia, não querendo dizer que surjam outras…

 

Designação da Associação: "Associação Gens Isibraia"

 

Argumento: Bemposta Corresponde ao lugar ou à gens isibraia

Segundo as actas e memórias do 1º colóquio de Arqueologia e História do Concelho de Penamacor, realizado entre os dias 5, 6 e 7 de Outubro de 1979, o estudo que nos revela Joaquim Candeias da Silva (subsídios para o estudo da viação romana no Sw do antigo território Penamacorense), no 3.ponto do seu estudo (Da Bemposta à Mata (Da Rainha), refere a Bemposta como a aldeia mais rica em vestígios romanos do concelho de Penamacor, digna da maior atenção de estudos epigrafistas. Aponta duas aras dedicadas ao Deus indígena Bandis Isibraiegvs:

1-    “ BANDI / ISIBRAIEGUI / CILIVS / CAMALI / F (ilius) V (otum) S (Olvit) ”.

Tradução- Cílio, filho de Camalo, pagou (esta) promessa a Bandis Isibraiegus

2-    (M) A TER (N) / VS M (A E) LON (LS) F (Ilinua) BA (N) DI IS (i) B (RA (iecui)) / (Votum) S (olvit) L (ibens) (M (erito))”.

Tradução- Materno, filho de Melão, pagou de bom grado (a sua) promessa ao mérito de Bandis Isibraecus.

 

Muito já se escreveu relativamente ao culto a Banda, esta divindade indígena com o nome assente no radical, José d’Encarnação, que produziu um trabalho de Síntese, relativamente a este assunto, contabilizou 28 inscrições encontradas no Ocidente Peninsular, o mesmo conclui, apenas estas duas aras referem o Deus Isibraieco: trata-se de um epíteto circunscrito à Bemposta. Seria então Bemposta uma povoação, correspondente ao lugar à gens Isibraia.

 

Âmbito:  Associação de Estudo e Defesa do Património Cultural e Natural de Bemposta.

 

Logótipo: ara que se refere ao epíteto atribuído pelos romanos a Bemposta, estilizado...

 

O que acham da ideia?

 

Em breve espero ter a confirmação do Prof. José d’Encarnação, (É Professor Catedrático, desde 1991, na Universidade de Coimbra, onde ingressou como docente em 1976. Escreveu mais de quatro centenas e meia de artigos em revistas da especialidade, tem proferido conferências para os mais diversos públicos, e já participou em mais de centena e meia de reuniões científicas, em Portugal e no estrangeiro, geralmente com comunicação. Especializou-se em Epigrafia, domínio científico em que publicou as seguintes obras: Divindades Indígenas sob o Domínio Romano em Portugal (Subsídios para o seu Estudo), Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1975, que constituiu a sua dissertação de Licenciatura; Inscrições Romanas do Conventus Pacensis – Subsídios para o Estudo da Romanização, 2 volumes, Coimbra, 1984 (a sua tese de Doutoramento); Introdução ao Estudo da Epigrafia Latina, Coimbra, 11979, 21987, 31997; Roteiro Epigráfico Romano de Cascais, Cascais, 1994 e 2001; Estudos sobre Epigrafia, Coimbra, 1998. Nomeado, a 18 de Outubro de 2001, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Poitiers (França); foi agraciado, em Julho de 1994, com a medalha de mérito municipal de Cascais; e recebeu do Rotary Club de Cascais Estoril o diploma de Mérito Profissional Rotário, a 31 de Outubro de 2000. A sua biografia consta do livro Personalidades da Costa do Estoril, I vol., Cascais, 1995, pp. 277-284).

   Este grande Homem e aos estudos por ele realizados, seria uma honra recebe-lo na nossa terra, como padrinho da Associação. Já entramos em contacto com ele... 


Cumprimentos


Daniel Lopes